Em nova reunião no dia de hoje (19/08), os sindicatos patronais (SEPROSC e SEINFLO) ofereceram mais do mesmo: recusa de todas as cláusulas sociais da pauta de reivindicações dos trabalhadores do setor privado, recusa de nossas alterações no modelo de Banco de Horas proposto pelo patronal e, novamente, somente o INPC parcelado como reajuste tanto para os salarios quanto para os pisos salariais e vale alimentação. O máximo que o patronal ofereceu de mudança nos reajustes foi substituir a ordem em que as parcelas da inflação seriam pagas, de forma que receberíamos 5% de reajuste em agosto de 2016, 2,29% em dezembro de 2016 e 2% em abril de 2017 (juros sobre juros).
Diante da impossibilidade de obter avanços na negociação, o SINPDSC reiterou sua posição contrária ao Banco de Horas e ao parcelamento dos reajustes, e exigiu do patronal que oficializasse sua proposta, de modo que fosse possível levá-la para apreciação dos trabalhadores em assembléia. O patronal comprometeu-se entrar em contato após formalizar a contraproposta, sem estipular data para sua entrega.