Após o carnaval, nos dias 7 e 8 de março, vai acontecer a reunião que tratará da consolidação das pautas de reivindicação da Campanha Salarial 2014 e organizará nossa estratégia para a campanha. Mas há um outro tema em pauta: a estratégia de ação dos sindicatos independentes e dos já desfiliados da Fenadados na construção de uma alternativa de organização em nível nacional.

Já estão confirmadas as presenças de representações dos estados do RS, SC, DF, BA, RJ, SE, AL e representações da ANED e do SINDSERPROCE. Vamos trocar experiências e aprofundar debates importantes para a nossa categoria.

O encontro é aberto a sua participação, bastando nos contatar via blog da FNI ou entrando em contato através das OLTs e sindicatos parceiros da FNI.

O governo federal está novamente contingenciando verbas de vários ministérios para fazer frente a sua política de conter a inflação as custas dos serviços públicos. No entanto, mantém intactos os enormes ganhos dos bancos e grandes empresas privadas. Com certeza as direções do Serpro e da Dataprev vão querer aplicar essa mesma política para nós trabalhadores. A mobilização em outras categorias já está está mostrando o caminho. Os trabalhadores em Correios estão em greve a quase um mês e nos próximos dias deve começar uma greve dos servidores das universidades.

Os trabalhadores do Serpro e da Dataprev estão chamados a construir a unidade em nível nacional e organizar as mobilizações para avançar em conquistas e não ter nenhuma perda de direitos. Em 2014 não podemos perder a chance de fazer uma forte campanha salarial e nessas lutas prepararmos o caminho da organização de uma entidade alternativa à Fenadados que, infelizmente, tem se prestado a dividir os trabalhadores e suas lutas.

A existência dos sindicatos, das OLTs e federações é um fato em nossa categoria. Mas, infelizmente, a postura divisionista da Fenadados, que com sua prática auxilia a direção das empresas, precisa ser enfrentada. Não dá para aceitar que se repitam os fatos vergonhosos de 2013, quando os trabalhadores do Serpro de SC e do RS foram excluídos do acordo que abonava metade das horas paralisadas. Vamos a luta!