Dataprev não negocia e tenta se esconder atrás do TST
Nos últimos três anos as empresas Dataprev e Serpro apresentaram aos seus trabalhadores as piores propostas, comparando-as com o conjunto das empresas estatais federais. Este o principal motivo para a forte greve que está acontecendo na Dataprev. Mas a empresa conseguiu fazer piorar aquilo que já estava ruim, ao tentar retirar direitos dos trabalhadores com os ataques na GEAP, no reembolso pré-escolar e escolar, além da postura ditatorial no tratamento com os seus trabalhadores.
Através do interdito proibitório e agora com o ajuizamento do dissídio coletivo de greve e econômico, a direção da Dataprev/governo Dilma demonstram uma truculência sem limites. Em vez de negociar uma solução para a greve a empresa resolve confrontar a categoria e busca o caminho do enfrentamento. Está óbvia a tentativa de punir a categoria a partir da experiência do julgamento do dissídio dos trabalhadores em Correios.
Trabalhadores exigem negociação, basta de intransigência
O significado dessa entrada do dissídio coletivo por parte da empresa é o pior possível, pois não está sendo buscada uma mediação para o conflito que se colocou e sim a tentativa do julgamento da abusividade da greve. Antes do julgamento haverá no mínimo uma audiência de conciliação e devemos nos manter unidos para exigir uma verdadeira proposta para a solução para o impasse.
Os trabalhadores da Dataprev precisam se manter unidos e reforçar a greve, pois é a única forma de derrotar a intransigência da empresa.
FNI, Sindicatos e OLTs