Às 18h do mesmo dia, quando já estávamos viajando para Recife, a empresa envia outro ofício desmarcando a negociação por motivos completamente fora do contexto da convocação que nos fizeram na contestação ao TST (veja ofício AQUI). A alegação de que  não houve resposta ao ofício indagando sobre as procurações para a Fenadados não se sustenta, porque essa informação foi  prestada nos autos da Ação Cautelar no TST, em que está devidamente esclarecido que a Fenadados não nos representa, motivo pelo qual solicitada a negociação direta, como é de direito.

O Serpro cria mais um desgaste completamente desnecessário; passa por cima, mais uma vez, da vontade dos trabalhadores que aguardam ansiosamente que se faça a negociação, frustra a expectativa da categoria e, com isso, retarda ainda mais a solução para o Acordo Coletivo.

É no mínimo estranha a postura do Serpro, que oferece a mesa de negociação para os sindicatos da FNI e logo em seguida se curva a exigências absurdas de sindicalistas que tentam desconhecer a vontade da categoria. Estava querendo confundir o TST e os quatro sindicatos ou está cedendo à vontade da Fenadados, que não quer aceitar o fato incontestável de que a categoria não confia mais nesses negociadores. Ou as duas coisas.

Mantemos a exigência de negociação imediata com os  sindicatos e as bases que não repassaram procuração para a Fenadados. A negociação é um direito legítimo e não pode ser negada sob pena do Serpro continuar a cometer atos antissindicais.