NOTA DE REPÚDIO: EXIGIMOS RESPEITO POR QUE NÃO SOMOS IGUAIS!
Fomos surpreendidos nesta segunda-feira (25/07) com um ataque de cunho moral, via listas de e-mails para os funcionários de todo o SERPRO, a uma reconhecida companheira de luta do SINDPPD/RS e da FNI (Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática), a companheira e incansável lutadora Vera Guasso. Todo trabalhador ou trabalhadora sabe que aquilo que lhe é mais caro é a sua moral, assim como é muito caro a toda lutadora e lutador honesto lutar por uma vida mais digna para o conjunto dos trabalhadores. Bem diferente do espetáculo decadente que presenciamos cotidianamente na vida do país com escândalos de corrupção que vem um atrás do outro, envolvendo altas autoridades do estado e grandes empresários.
O ataque a companheira do SINDPPD/RS foi organizado e desencadeado por pessoas ligadas a oposição cutista do Sindppd/RS, a FENADADOS, e dirigentes do SINDPD/RJ, que negociam com a direção do SERPRO e Dataprev sem a procuração dos trabalhadores. Por tabela também querem atacar o SINDPPD gaúcho e a FNI. Isso só pode representar o desespero daqueles, que cada vez mais nadam num mar de lama sem precedentes, com sua fidelidade canina a política da direção do SERPRO contra os trabalhadores. Está cada vez mais nítido a cada trabalhador e trabalhadora do SERPRO, que essa Federação em muito abandonou a luta dos trabalhadores e não mais os representa. Sua “luta” hoje é para defender a todo custo a política do governo federal e da direção do SERPRO que penaliza os trabalhadores com arrocho salarial. Fazem ataques desse tipo porque querem que aos olhos da categoria todos pareçam iguais, mas não, nós não somos iguais!!!
O tema da liberação de dirigentes sindicais consideramos importante e não existe nada de errado em como o SINDPPD/RS encaminha. Tudo funciona por assembléia, onde a base dos trabalhadores é que decide quem vai ser, se vai e como vai ser liberado.
No e-mail enviado de “denúncia”, não se menciona de fato como funciona a liberação no SERPRO. Não se menciona que, ao contrário da DATAPREV, a Federação centraliza todas as liberações sindicais e distribui como bem entende, não possibilitando aos trabalhadores o poder de decidir como vai ser distribuído e como vai funcionar, ao contrário de como funciona no SINDPPD gaucho. Esse tipo de mecanismo, faz com que a FENADADOS não conceda uma liberação ao SINDPPD/RS, como punição a esse sindicato que se mantém independente e coerente aos interesses dos trabalhadores.
Desafiamos a federação a que tenha o mesmo tratamento democrático e transparente das liberações que tem em mãos como faz o SINDPPD/RS. O mais grave é que toda essa campanha tem a finalidade única de enfraquecer qualquer oposição à federação. Hoje o Governo Dilma tem alguns dirigentes na empresa com seus assessores, que trabalham profissionalmente em defesa dos seus interesses dentro do SERPRO. Como se fosse pouco, a FENADADOS também tem inúmeros liberados trabalhando profissionalmente por seus interesses que são convergentes com os da direção da empresa. Por que os trabalhadores do SERPRO no Rio Grande do Sul não podem ter sequer uma legítima representante trabalhando profissionalmente pelos seus interesses? Democraticamente discutindo e prestando contas das ações em assembléias. Por que o mesmo não acontece com outros dirigentes sindicais e na própria federação, como se faz no SINDPD/RS? Onde os trabalhadores decidem quem na verdade melhor os representa e a seus anseios.
Desafiamos os dirigentes da FENADADOS a denunciarem abertamente quem são os verdadeiros privilegiados.
Chamamos toda trabalhadora e todo trabalhador a repudiar esse tipo de ataque efetuado por pessoas ligadas a FENADADOS e coniventes com o desrespeito e o centralismo de poder. São legítimas as diferenças políticas, desde que elas sejam tratadas dentro do campo do debate político e não com ataques pessoais e mentirosos. Repudiamos o método de criar factóides como forma de disputa política! Repudiamos o ponto a que chegou a FENADADOS que tenta educar a categoria na sua moral de baixa! Repetimos: Nós não somos todos iguais!
Direção do SINDPD/SC – 26/07/2011