NÃO AO DIVISIONISMO! EM DEFESA DA UNIDADE DOS TRABALHADORES PARA LUTAR E DO SINDPD/SC!

NÃO AO DIVISIONISMO! EM DEFESA DA UNIDADE DOS TRABALHADORES PARA LUTAR E DO SINDPD/SC!

NÃO AO DIVISIONISMO! EM DEFESA DA UNIDADE DOS TRABALHADORES PARA LUTAR E DO SINDPD/SC!

 

No último dia 17 de setembro foi chamada uma assembléia em Blumenau/SC por 3 ex-dirigentes do SINDPD/SC (Sindicato dos Empregados em Empresas de Processamento de Dados de Santa Catarina). O objetivo da assembléia era dar continuidade ao processo de divisão do SINDPD/SC, um sindicato com trajetória de luta e reconhecida representatividade, tanto em nível estadual como nacional. O grupo divisionista foi categoricamente derrotado na tentativa de dar continuidade à fundação de um sindicato cartorial de nome “sintrasoft”. É importante neste momento reafirmar a solidariedade ao SINDPD/SC, defender a unidade para lutar dos trabalhadores e barrar este novo ataque divisionista.

ENTENDA COMO TUDO ACONTECEU

A assembléia do dia 17/09 ocorreu num sábado na sede do SIMETAL/CUT (Sindicato dos Metalúrgicos Cutista de Blumenau e Região) com primeira chamada às 8h da manhã e segunda chamada 8h30, um horário pensado propositalmente para dificultar a participação da base da categoria.

Não houve qualquer convocação dessa pretensa “assembléia” na base. Reproduzindo as piores práticas do peleguismo, a porta da sede do sindicato cutista que realizou a assembléia estava trancada, para impedir a entrada dos trabalhadores de base do SINDPD/SC, dirigentes do SINDPD/SC e lideranças sindicais que eram contra a divisão deste sindicato. Quem estava na porta para impedir e selecionar a entrada dos trabalhadores eram representantes do Fórum dos Movimentos Sociais de Blumenau, ligados à Consulta Popular e à Intersindical. Entre as lideranças do Fórum dos Movimentos Sociais de Blumenau presentes estavam Leandro Spézia, Presidente do Sindicato dos Bancários de Blumenau e Região, e Vivian Bertoldi, Presidente do Sindicato dos Têxteis de Blumenau e Região.

Somente forçando a entrada a porta foi liberada para o acesso de todos os trabalhadores. Chegando ao local presenciou-se uma “assembléia” que reuniu, além dos 3 ex-dirigentes, mais um trabalhador não identificado. Júlio Pablo Rocha, presidente do novo sindicato de nome “sintrasoft”, declarou que os trabalhadores que eram contra o divisionismo “não podiam estar ali por ser um local privado” e minutos depois o mesmo grupo, vendo que estava em minoria, abandonou a assembléia. Os dirigentes e os trabalhadores de base do SINDPD/SC assumiram a assembléia e reafirmaram por unanimidade a legitimidade do SINDPD/SC como instrumento de representação e luta dos trabalhadores de processamento de dados.

Trata-se da uma segunda tentativa desesperada deste grupo de dar continuidade a fundação de seu sindicato cartorial, sem respaldo na base, criado para captar recursos do imposto sindical e assim, sustentar uma burocracia. Tão grave quanto, é que este ataque divisionista contra um legítimo sindicato dos trabalhadores aconteceu em plena campanha salarial, onde os patrões e governos se mantêm intransigentes no atendimento da pauta dos trabalhadores.

 

É PRECISO REAFIRMAR A DEFESA DO SINDPD/SC E FORTALECER A LUTA DOS TRABALHADORES EM PROCESSAMENTO DE DADOS

O que aconteceu em Blumenau não foi o primeiro ataque ao SINDPD/SC. Em agosto de 2009 sindicalistas ligados à Força Sindical, um entidade sindical fundada por patrões, chamaram uma assembléia fantasma na cidade de Chapecó com o objetivo de dividir o SINDPD/SC. A direção do SINDPD/SC foi à assembléia para alertar os trabalhadores que a criação de um novo sindicato sob a direção da “Farsa Sindical” seria um desastre e só fortaleceria os patrões. Os dirigentes do SINDPD/SC não conseguiram evitar a realização da assembleia e foram brutalmente agredidos.

No final do ano passado quando foi realizada a primeira “assembléia”, também fantasma, de criação do dito “sintrasoft”, onde dirigentes sindicais também foram impedidos de entrar por defenderam a unidade do SINDPD/SC. Vários dirigentes sindicais (do Sintraturb, Bloco Ação e Luta do SINTE/SC, Sindaspi/SC, Sindsaúde/SC, APRASC-SC, Confederação Nacional dos Bancários, Sindprevs/SC, oposição do Sintrasem, Brigada Mitico, CSP-Conlutas, SINTRANSCOL, oposição comerciários de Blumenau, oposição dos têxteis de Blumenau e região) já se manifestaram contrários a divisão do SINDPD/SC.

Chamamos o Fórum de Lutas de Blumenau, a Consulta Popular e a “Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora” a reverem a sua posição.

Sabemos que parte fundamental do combate à divisão do SINDPD/SC é a continuidade e ampliação da mobilização dos trabalhadores de processamento de dados e informática por seus direitos em conjunto com toda a classe trabalhadora. Tendo isso em vista, manifestamos aqui, de modo especial, nossa intenção de lutar junto com o SINDPD/SC e os trabalhadores de processamento, fazendo um amplo movimento de base e de disputa da opinião pública na sociedade, contra o Plano Brasil Maior do Governo Dilma, que desonera os patrões da área da informática à custa dos salários e direitos dos trabalhadores, e agora, com o projeto do Governo Colombo de privatização do CIASC (Centro de Informação e Automação de Santa Catarina) depois de ter aprovado na Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina a venda das ações da CASAN. Esses projetos, se aplicados até o fim, vão atingir o conjunto da classe trabalhadora piorando ainda mais suas condições de vida.

CSP-CONLUTAS/SC – CENTRAL SINDICAL E POPULAR