Campanha Salarial do Setor Privado: Reunião de Negociação Acontecerá no Dia 25 de Março

Campanha Salarial do Setor Privado: Reunião de Negociação Acontecerá no Dia 25 de Março

No próximo dia 25 de março acontecerá na cidade de Blumenau, às 10h30min, na sede do sindicato patronal, nova reunião de negociação da campanha salarial. Acompanhe nosso site que manteremos informada a categoria.

 

ACOMPANHE TAMBÉM O HISTÓRICO DA CAMPANHA SALARIAL: Principais Fatos!

> Junho de 2012

Trabalhadores realizam assembleia e tiram pauta de reivindicações: Redução da Jornada de Trabalho; Ganho Real de 7% nos salários; Vale Alimentação de R$ 572,00 mensais; PLR e Auxílio-Creche em todas as empresas. Ao todo são apresentadas 40 reivindicações.

 

> Julho, Agosto e Setembro de 2012

Primeiras Rodadas de Negociação com os Patrões. Empresários não atendem a uma reivindicação sequer dos trabalhadores e oferecem: reajuste apenas pela inflação nos salários, pisos e vales; não querem garantir o respeito ao piso estadual; banco de horas sob controle do patrão; nova clausula que restringe a apresentação dos atestados médicos, entre outras propostas.

 

> Fevereiro e Março de 2013

Sem avanços com os empresários, o SINDPDSC consegue negociação com intermediação do Ministério do Trabalho. Patrões continuam a não atender nossas reivindicações: Reajuste nos vales, nos pisos e salários apenas pela inflação e se negam a pagar o retroativo dos reajustes; mantém clausula de banco de horas sob controle do patrão. Apenas recuam com o reconhecimento do valor do piso estadual de R$ 875,00 para as funções que estavam abaixo e retiram a clausula de restrição aos atestados médicos. Funções acima do piso estadual teriam reajuste apenas pela inflação do período achatando a diferença entre os pisos.

 

> De Abril a Junho de 2013

Novas Assembleias dos Trabalhadores Acontecem. É encaminhado a negociação diretamente com as empresa com nova pauta dos trabalhadores: 40h semanais; ganho real de 5% nos salários; compensação de Jornada com garantia de direitos; clausula para aceitação de atestados e declarações; vale alimentação de R$ 440,00 mensais. Por volta de 40 empresas o SINDPDSC propõe abrir negociação. Enquanto isso, os sindicatos patronais visitam as empresas para que não negociem a parte com o SINDPDSC. Negociações por empresa não avançam.

 

> Julho de 2013

Nova rodada de negociação acontece entre o SINDPDSC e os sindicatos patronais. Patrões continuam a não atender nossas reivindicações: apenas o retroativo da inflação nos salários e o ganho real de 1% oferecido nos salários ficaria sem retroativo; nos vales e pisos continuam a negar retroatividade; mantém o Banco de Horas sem limites e sob controle do patrão.

 

> Agosto de 2013

Novas assembleias dos trabalhadores são realizadas. Proposta patronal é rejeitada novamente. Categoria tira pauta de reivindicações para as campanhas salariais de 2012/2013 e 2013/2014 que se acumulam. Trabalhadores apresentam um calendário de negociação aos empresários. Caso os patrões não negociem de verdade, dentro do prazo estipulado de um mês pela categoria, começará a haver estado de greve e se organizará paralisações.

 

> Setembro de 2013

Patrões mandam novo ofício reafirmando a proposta do empresariado já rejeitada pelos trabalhadores. Em 21 de setembro é realizada nova assembleia dos trabalhadores de caráter estadual em Blumenau. Trabalhadores rejeitam novamente proposta patronal e decidem pelo inicio de paralisações e o estado de greve visando pressionar os empresários.

 

> Final de 2013

Após os patrões saberem do encaminhamento de greve dos trabalhadores, eles chamam o SINDPDSC para realizar nova reunião de negociação em 07/out. No entanto, pela terceira vez o patronal oferece a mesma proposta, só que com pequenas modificações. Paralisações ocorrem no dia 17/out na Sênior em Blumenau e no dia 18/out no Parque Tecnológico de Florianópolis. Após as paralisações, em 22/out, patrões mandam ofício ao SINDPDSC propondo a entrada em dissídio coletivo e se negam a voltar a se reunir com o SINDPDSC. No dia 26/out nova assembleia estadual ocorre em Florianópolis e a categoria nega a entrada em dissídio coletivo. Novas paralisações são encaminhadas para pressionar por negociações coletivas de verdade. Paralisação dos trabalhadores volta a ocorrer na empresa CETIL/Governança em Florianópolis no dia 26/11.

 

> Ano de 2014

Em mais um ano novo entramos. Mas continua a expectativa e a ansiedade de termos nossa Convenção Coletiva de Trabalho assinada e nosso reajuste contemplado, a carga horária enfim reduzida aos padrões mínimos de civilidade, o banco de horas barrado e nossos pisos e vales valorizados. Esse ano devemos aumentar nossa unidade e apostar na mobilização para garantir nossas reivindicações.

 

SINDPDSC – 17/03/2014