Nada será como antes no Serpro após 11 de Julho

Nada será como antes no Serpro após 11 de Julho

Paralisação no SERPRO de Florianópolis no 11 de julho

Os trabalhadores do Serpro, em nível nacional, fizeram importantes paralisações nessa quinta-feira (11/7). No RS, SC, BA, PA e PE pararam por 24h. Também ocorreram mobilizações de 2 horas em SP, Brasília, CE e PR.

Em Porto Alegre, assim como em várias cidades, os trabalhadores paralisados nem apareceram na frente das regionais por conta das dificuldades no transporte. No interior do RS, teve manifestação dos colegas do Chuí.

A reunião entre a Fenadados e o Serpro, mais uma vez, foi conversa de uma nota só. Não existe nenhuma explicação para suspender por 13 dias uma mesa de negociação – somado ao fato da suspensão do comando, sem tirar nenhum tipo de mobilização.


Reforçar a unidade e nova mobilização de 24h são possíveis com a presença de mais estados

A regional de Santa Catarina (SC) já tem um novo indicativo de paralisação de 24h para o dia 24/07. Essa data permite que outros estados se organizem e entrem na luta. É importante compreender que o próximo passo dependerá da adesão de novos estados, além dos cinco que paralisaram por um dia em dia em 11 de Julho. A resposta dos trabalhadores, OLTs e sindicatos que querem avanços é de organizar nova mobilização.

 

Trégua ao Serpro após 70 dias de campanha salarial é inaceitável
Decorridos 70 dias desde o 1º de Maio, dar ao Serpro mais 13 dias de trégua é um verdadeiro absurdo. Essa atitude dos dirigentes da Fenadados tem somente um sentido: desmobilizar quem já furou o bloqueio e não quer mais saber de entreguismo. Não vamos deixar que continuem tentando desmoralizar os trabalhadores, depois de termos chegado à paralisação de 24h em cinco estados. Fazemos um chamado aos colegas de SP, MG, RJ e Brasília para realizar  assembleia e deliberar por se juntar aos outros estados em luta.


Dia nacional de greve parou boa parte do Brasil

É necessário fazer referência ao grande dia de paralisação nacional que tomou conta do país nessa quinta-feira. A questão salarial, a aposentadoria e a jornada de 40h semanais, além da questão do transporte público, foram as principais bandeiras da greve. É muito importante que compreendamos que somos parte da classe trabalhadora brasileira e, se uma categoria ganha, abre espaço para que outras também tenham conquistas – assim como se uma perde, cria riscos para todos.

Em Porto Alegre e no RS foi a maior greve em trinta anos. A luta foi forte também em capitais como Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, São Paulo, Recife, Belém, além de outras cidades. A luta não vai parar por aqui. Governo Dilma, governadores, prefeitos e empresários, saibam que as mobilizações irão continuar até que as reivindicações sejam atendidas.

Sindicatos e OLTs que organizam a FNI