Trabalhadores do Serpro do RS e de SC voltam a se mobilizar nessa quarta-feira
Em Porto Alegre, os trabalhadores da regional gaúcha do Serpro e PSEs da Receita Federal se concentraram de manhã em frente à empresa. O café, o chocolate quente e o chimarrão ajudaram a esquentar os colegas, num dia que fez bastante frio na região Sul.
Durante o lanche, a OLT e o Sindppd/RS repassaram informes sobre o andamento da campanha salarial. Foi avisado que a Fenadados e seus sindicatos filiados estão organizando assembleias em todo o país a fim de fazer com que a proposta do Serpro, sem aumento real, seja aprovado.
Também foi comentado que, embora a federação tenha se rendido à proposta rebaixadíssima da empresa, os trabalhadores do Serpro têm resistido e se manifestado contra essa campanha salarial de faz de conta. Além das OLTs do RJ, BA e DF e dos sindicatos do RS, SC e PB, que constroem a FNI, temos notícia de que os trabalhadores de Minas Gerais rejeitaram a proposta e estão organizando uma campanha que pede a saída de Marcos Mazoni da direção do Serpro. Os trabalhadores gaúchos querem começar desde já a organizar 2013 para que o forte da campanha seja em abril/maio, mês que tem o processamento do Imposto de Renda.
Em Santa Catarina, os colegas realizaram uma assembleia na unidade em Florianópolis. Os trabalhadores deliberaram por:
– Rejeição da proposta econômica da empresa por 33 votos, com 3 votos pela aceitação e 2 abstenções;
– Rejeição, por ampla maioria, da proposta da Fenadados de mudança da redação da cláusula da OLT concedendo aos sindicatos o controle das eleições. Pela manutenção da cláusula como está hoje. Apenas 1 abstenção;
– Manter a categoria mobilizada de maneira permanente com assembleia na próxima quarta (03/10);
– Indica-se a construção nacional de paralisações ou greve para pressionar a empresa a negociar de verdade.
Na próxima quarta-feira (03/10) tem mais mobilização dos sindicatos e OLTs que organizam a FNI. Participe!
Situação atual preocupa, mas existe saída: A Luta!
No Serpro, querem nos impor nada de PLR e a ameaça de aumento de mais de 40% no plano de saúde. Nos últimos três anos, somos uma das poucas estatais nacionais que não têm nada de ganho real. A situação é tão absurda na empresa, que consegue fechar o balanço no negativo por dois anos consecutivos e as explicações são as mais ridículas possíveis.
A Fenadados insiste no imobilismo. Nenhuma atividade foi feita e sequer assembleias com os trabalhadores foram realizadas para debater a campanha salarial, apesar dos chamados de unidade na luta feitos pelos sindicatos e OLTs que constroem a FNI. As mobilizações no país construídas até aqui mostram que com disposição e luta é possível virar o jogo.
Sindicatos e OLTs que constroem a FNI