CIASC COMPLETA 37 ANOS E OS TRABALHADORES PROTESTAM CONTRA A POLÍTICA QUE SE TENTA IMPOR
No último dia 13 de agosto o CIASC completou 37 anos. A direção da empresa bem que tentou fingir que estava tudo bem. Mas os trabalhadores vestiram a camisa da campanha salarial e protestaram contra a política de arrocho salarial e terceirização de serviços.
Os seguidos governos estaduais e as direções do CIASC vêm sucateando a empresa com a falta de investimentos e a falta de implementação de políticas para a permanência dos empregados concursados nos últimos 2 concursos públicos. Também percebe-se claramente a inexistência de políticas de valorização salarial para o conjunto do corpo funcional, ao tentarem impor mais uma vez este ano o mero repasse da inflação aos salários no Acordo Coletivo de Trabalho.
Ao mesmo tempo em que dizem não ter dinheiro para investir na formação dos trabalhadores, modernização da empresa e no atendimento das reivindicações da campanha salarial, a direção da empresa e o governo do estado fecham um contrato que custará R$ 21.960.000,00 para licenças do Google Apps for Bussiness.
Neste momento está em andamento outro contrato milionário do IPREV com uma empresa privada para a terceirização do desenvolvimento de software de gerenciamento da previdência estadual, quando o CIASC já tem boa parte do que foi oferecido pela empresa em outro sistema. Este contrato só não foi até agora colocado em prática porque o Tribunal de Contas do Estado o suspendeu. Muitos outros exemplos existem do avanço da privatização da política de TI estadual com os contratos de terceirização aumentando cada vez mais em quantidade e valores gastos do dinheiro público.
O que acontece hoje no CIASC é uma clara política neoliberal de estado mínimo, que somente escoa o dinheiro público para a iniciativa privada, onde o trabalho que deveria ser executado pelo CIASC, é executado por empresas privadas, que precarizam as condições de trabalho, e ainda por cima cobram preços absurdamente altos, sem cumprir seus prazos de entrega para barganhar aumentos nos valores pagos pelo governo.
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